(Foto: Reprodução) Além de identificar os erros cometidos, é importante também verificar a melhor forma de seguir com a preparação para uma nova tentativa de aprovação.
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Após a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de outros vestibulares, tão esperados por quem deseja ingressar no ensino superior, chega a hora de encarar outro dilema: o receio de não alcançar a aprovação almejada. Diante disso, surge a questão: “Não passei de primeira. O que fazer quando o resultado não é o esperado?”
O primeiro passo é lidar com o sentimento de frustração, que é natural. Superar esse momento é fundamental para avançar bem nas próximas etapas. A professora de Produção Textual do Colégio Teleyos, Gorete Cavalcante, ressalta que, quando um candidato faz um vestibular para um curso muito desejado e não é aprovado, é importante tirar um tempo para identificar em quais disciplinas não teve um bom desempenho.
“Depois disso, é necessário decidir em qual instituição ou curso vai continuar a preparação. Se tiver disciplina, o estudante pode até escolher um curso on-line e focar nos conteúdos em que ainda apresenta dificuldade. Por fim, deve iniciar a resolução de provas já aplicadas, para se familiarizar com a estrutura e a formatação das questões”, explica.
Professora de Produção Textual do Colégio Teleyos, Gorete Cavalcante.
arquivo pessoal
A professora também comenta que muitos estudantes acreditam que vão conseguir a aprovação na primeira tentativa, movidos por um misto de confiança. No entanto, ao longo do caminho, essa expectativa pode estar associada a erros comuns. “Por exemplo: não escolher algumas aulas para assistir por achar que já está bem nelas; não frequentar semanalmente o Laboratório de Redação; não resolver provas de edições anteriores; não focar nos conteúdos que ainda não domina; e, por último, não ler notícias nem acompanhar informações de fontes seguras”, observa.
Apoio dos pais
Outro apoio fundamental nesse momento é o da família, que precisa estar próxima do candidato, inclusive acompanhando seu comportamento no pós-prova. “É importante deixar claro que há menos vagas do que candidatos e, por isso, ele precisa avaliar o que não deu certo e tentar reverter. Os pais, sobretudo, devem enfatizar que ele tem condições de passar e que estão ao lado dele. É preciso cautela!”, salienta.
Gorete destaca ainda que, embora não seja o mais comum, pode ocorrer uma comparação com colegas que foram aprovados.
“Pode acontecer de o candidato não aprovado fazer uma comparação rápida com quem conseguiu a vaga e perceba que essas pessoas adotavam atitudes diferentes. A partir disso, ele deve passar a praticar ações que antes não fazia e buscar ajuda de professores, coordenadores e da própria família”, finaliza.
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